Naveguem por este mundo sem validade!

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Não "comam" o iogurte de hoje...


...pois é demasiado lamechas, aviso já!
Hoje acordei com a pele em forma de nuvem, com o coração em modo V. e C. (como está sempre, aliás..) e com uma grande pancada de sono (coloquei o pacote de leite em cima da máquina de lavar a roupa, vá-se lá saber porquê..só descobri que lá estava, quando o programa rápido de lavagem terminou!)
Numa tentativa de me "zenizar"(ficar zen, pronto) para o longo dia de trabalho que se avizinha, faço o seguinte exercício de antecipação, imaginando:
  • o grande sorriso que vou receber da C. às 15h30, quando a for buscar à creche..(e uns beijinhos cheios de baba!)
  • os beijinhos nas pálpebras dos olhos antes de adormecer, especialidade do V.
Ah...e do M.C. espero uma massagem completa na cervical e nos pezinhos...claro!
O M.C. e massagens nos pés?....
Vai sonhando "mamã iogurte"...vai sonhando!...

terça-feira, 28 de abril de 2015

As coisas que um pai faz...

O meu filho V. tem um gosto particular por chapéus de chuva, faça sol ou faça chuva. 
Os chapéus são abertos dentro de casa invocando todas as superstições possíveis (até ver, têm estado todas a dormir e ainda bem!) e servem para construir casas, definir espaços e, às vezes, ainda são espadas.
A imaginação do pequenote leva-o ao mais ínfimo pormenor, levando-nos junto a ele, para esse universo mágico.
Hoje a pedido do filho, o pai M.C. foi à rua, pelas 7 da manhã, num dia de sol, buscar o pão no portão (luxos de viver numa aldeia), pavoneando-se com o chapéu do Spiderman, fazendo de conta que estava a chover.
Parecia mais ou menos assim.
Com muita pena, não presenciei a cena. 
Mas entre usar um chapéu de chuva num belo dia de sol, correndo o risco de ser avistado na rua e apelidarem-no de maluco, ou dar saltinhos de alegria quando o Sporting marca um golo, será caso para dizer a mim própria:
"Foi este o escolhido, não há volta a dar!"
Casamos quando? És tão fofinho e jeitosinho.
(Devia ter feito um casting com mais requisitos!)
P.s. Acham?! Estou a brincar!

7º Episódio: Tenho uma irmã farmacêutica com histórias extraordinariamente bizarras mas necessárias

Em todos os trabalhos, a experiência adquire-se com o tempo.
Passamos de estagiário curricular, a estagiário de 1º grau, a seguir estagiário de confiança e finalmente: ao profissional.
Calha sempre ao mesmo.
Pelo menos, comigo foi assim.
Hoje o iogurte tem como protagonista, um estagiário de uma farmácia, colega da minha irmã.
Estávamos em Lisboa, em Julho de 2005, num dia quente e abafado. 
Um jovem rapaz, na 2ª semana de estágio, atende uma cliente, que vinha com ar atrapalhado e meio aflito.
- Boa tarde.
- Era "maizar" sff.
Ao que o rapaz responde:
- Realmente está um bocadinho abafado aqui.. E então o que precisa?
- Uma embalagem de maizar sff.
Cá está o dito.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Free Willy!

Sou esquisita na comida. Sim, muito esquisita. Mas tudo tem uma razão. Como diz o ditado popular: "a máquina tem sempre razão".
Recuando até à minha infância e tentando, de algum modo, arranjar uma explicação lógica para o meu fraco paladar para apreciar comida, avaliem a delicadeza da minha mãe perante as seguintes situações:
1. Prato de arroz branco com peixe cozido. Observo uma bolinha de "esferovite" no prato e pergunto o que é, começando logo a antever algo de muito nojento e que me iria dar um motivo para eu não comer mais. Resposta da minha mãe: "deve ser um alho mal esmagado". Alho em forma de circunferência perfeita?
Não era alho, mas sim um olho de peixe a navegar no meu prato.

2. Em França, num jantar com amigos dos meus pais. Batatas no forno e pernas. Achei as ditas pernas estranhas e perguntei: "mãe, que pernas são estas?" ao que a minha mãe responde: "são perninhas de frango pequeninas".
Não, não eram.
Sim, isto: pernas de rã.
3. Outro prato comum em casa, que eu odiava e quase me vinham os vómitos, era o que se denominava de "bife". Ora, de bife não tinha nada..
Bife era fígado de porco.
Ora, contra factos não há argumentos.
A minha mãe só queria que eu comesse. Não a condeno.
Mas, já na altura, o meu espírito precisava de ser libertado. Tenho um Willy dentro de mim!(o que deve explicar muita coisa...)
Free from meat since 2003.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Sexta-feira, dia da redenção do iogurte.

Vem lá o fim-de-semana, por isso, é altura de ganhar juízo mesmo que seja só à sexta-feira. Desde a farmácia, probabilidades, futebol e dentes...esta semana poderá ter mesmo posto em causa os seguidores deste blog. Por isso, hoje pretendo redimir-me com um assunto sério, concreto, sem azedumes, sarcasmos ou "tontarias", como gosto de chamar às coisas que vou escrevendo. Hoje é dia para falar da bolsa.
Acham?! Nada disso.
Podia ser...mas hoje não consigo!

Não foi lá grande ideia, admito! Mais uma oportunidade, pode ser?...
Agora, a sério, sem truques. 
Alguém sabe porque é que o arroz é acometido pelo flagelo do sitophilus granarius? (dito assim até parece uma coisa fina de se ter no arroz!)
...ou vulgarmente conhecido como gorgulho...?

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Prometo que este tipo de iogurte não volta acontecer!

À procura de caixas de cd's, encontrei uma relíquia minha: o meu diário! 
Ainda vou ver quanto me dão por ele.
A primeira página remonta o meu dia de aniversário, 6 de Abril de 1993. Foi um presente de uma amiga.
Cá está. Vamos a leilão?
Bom, a esta altura, pode estar a passar pela vossa cabeça, uma coisa deste género: "mas porque raio este diário tem direito a ser um iogurte?"
Pois é, minhas caras pessoas, eu descobri numa das páginas, um mistério que há muito tempo se encontrava por resolver: "que infortúnio destino ditou o desaparecimento dos meus queridos e adorados dentes de leite?"
Estão aqui, conservados há 20 anos.
A descoberta deste registo do diário, em plenos 14 anos, deixa-me algumas "reticências" e dúvidas sobre a minha conduta e sanidade mental. 
A questão é simples.
Porque raio estava eu acordada, às 11 da manhã, num dia de férias, a fazer limpezas?
Os dentes são um pormenor sem importância.

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Mamã iogurte comenta noticias de futebol. What the fuck?!

Se há coisa que não percebo, mesmo nada, é de futebol.
Por isso, perdoem-me os craques neste desporto, mas hoje estou disposta a tentar a minha sorte!
Ao ver email's durante a tarde de ontem, esbarrei-me com o site do jornal Record. Vi as "gordas" e as fotos e resolvi fazer a minha análise sobre as mesmas.
A visão de quem não percebe patavina sobre o assunto mas, mesmo assim, arrisca comentar aquilo que para alguns é algo intocável, têm de admitir caros amigos, que é tão arriscado como o Mourinho ir ao Camp Nou deixar uma pequena "poia" no meio do relvado. Concordam?
Ah! Dois pormenores importantes: eu não li os artigos, para não influenciar o meu conhecimento e não perguntei nada ao M.C. (fã incondicional deste desporto).
Cá vai então.

Analisando a postura corporal do Sá Pinto, depreendo uma ligeira rigidez ao nível do pescoço e ombros, que poderá estar relacionado com o frio no local onde está e o facto de não trazer camisola interior, ou então, porque, acabou de engolir uma pastilha e está com uma ligeira dificuldade em prosseguir a entrevista sem dar nas vistas, claro! Tenho ainda a acrescentar, que o penteado dele é de bradar aos céus, com aquela popa vigorosa e cabelos por cima das orelhas, só me faz lembrar o saudoso Dino Meira, nos anos 80.
Sobre o título tenho apenas a dizer: "quem vai à guerra, dá e leva", mas isso Sá Pinto, o Artur Jorge pode confirmar, certo? 

A avaliar pela tensão que se faz sempre sentir num clássico como o que é anunciado, digamos que o Jorge Sousa já adotou a sua postura de "guerreiro sem medo". Reparem no aumento exagerado da narina direita, muito provavelmente, porque arfar enquanto se dá ordens, mete mais respeito ou então, porque usou o vicks vapo spray dada a sua congestão nasal, resultado de uma rinite alérgica de longa data. 
Há a salientar positivamente que este senhor não sofre de sudorese excessiva, tal como a camisola junto da axila o comprova. 
Tenho ainda a dizer que a pulseira castanha me deixa na dúvida, pois não percebo a sua utilidade. Será apenas para o figurino? A mim, faz-me lembrar o relógio da sobrinha do Inspector Gadjet! 
Por último, tenho apenas uma mensagem para o Jorge Sousa: "filho, relaxa pá...é só um joguito de futebol".

terça-feira, 21 de abril de 2015

Hoje, sou bem capaz de acabar com um olho negro!

Na faculdade tive uma cadeira de estatística que odiei. 
Na verdade, havia uma coisa que eu gostava e foi o que me safou na nota: as probabilidades.
Hoje escrevo sobre probabilidades curiosas, vividas por gente muito boa que faz dos meus dias, dias mais completos e alegres pela espetacularidade dos acontecimentos a que estão sujeitos!
Vou então pedir-vos 5 minutos de silêncio e pausa entre cada linha, para melhor refletirem no estudo estatístico que se segue.
Qual a probabilidade de:
1. Uma pessoa espirrar e uma pequena, viscosa e concentrada secreção acertar dentro de um ouvido de uma outra pessoa situada a mais ou menos 7 metros de distância? 
Ri-te, ri-te que logo choras!
2. Ir passear num balão de ar quente, num país longínquo e começar a ter sintomas de uma virose com desarranjo intestinal?
Dava jeito, não dava?
3. Numa rua de bares, uma moça está a ter uma conversa animada com um potencial pretendente e, de repente, este é pisado por um carro, parte o espelho do carro com as costas e não se queixa uma única vez?
Mais um exemplo de mártir.
4. Jogar raquetes na praia e levar com um dejeto esbranquiçado de gaivota mesmo no meio da testa?
Aqui foi cão.
5. Dois irmãos a tomar banho na banheira: um lembra-se de fazer xixi para o ar, o outro ri à gargalhada, acabando por ser um alvo de xixi!
Homem sábio.
Pelo menos, uma em cem.
A maioria destas situações já prescreveu, pois algumas aconteceram há mais de 20 anos. 
Mesmo assim, não arrisco em revelar as fontes deste meu tão precioso estudo, só se me quisessem ver com um olho negro e um cambaleio persistente nas duas pernas!
Se insistirem muito, eu até posso fazer um esforço,

segunda-feira, 20 de abril de 2015

6º Episódio: Tenho uma irmã farmacêutica com histórias extraordinariamente bizarras mas necessárias

A mana fez anos na sexta feira e deixou-me um presente: mais uma história da farmácia! 
Obrigada manolas!
Hoje o tema é: problemas com o sono.
Uma cliente habitual de 50 e poucos anos, consumidora de uns famosos comprimidos para dormir, vem à farmácia comprar outra caixa, passada apenas uma semana de ter comprado a anterior,  alegando já terem terminado.  Admirada e preocupada com esta rapidez, a minha irmã investigou junto da senhora os verdadeiros motivos da ruptura de stock em sua casa.
Hum...cheira-me aqui a "esturro"!
- Dona A., então mas ainda há pouco tempo levou uma caixa. Sabe que o consumo excessivo e desadequado deste medicamento pode trazer consequências muito negativas.
- Sim menina, eu sei. Mas eu agora tenho um namorado muito mais novo que eu, que tem muita resistência física, mas tenho um problema: ressono muito e ele queixa-se que não consegue dormir.
Assim também não me importava.
- Sim...
- Ele diz que eu ressono muito alto!
Tipo, como uma porca?
- Então, mas o que tem feito?
- Eu dou-lhe os meus comprimidos para dormir sem ele saber.
- Pois...(não conseguiu continuar, pois foi logo interrompida!)
-Ò menina, se não fosse assim, ele não dormia! 
- Então, mas se calhar é melhor comprar uns pensos "breathe right" para respirar melhor e, assim, talvez não haja necessidade de lhos dar sem ele saber.

Esta seria a segunda sugestão da minha irmã.
- Sabe, é que também não é só isso. Também tenho de lhe por um travão. Para mim uma voltinha de bicicleta chega, mas para ele poderia ser a noite toda. E eu não aguento a pedalada!
- Ah...
Será caso para dizer: uns com tanto, outros com tão pouco!




sábado, 18 de abril de 2015

Pronto, vou deixar crescer o bigode!

O meu filho V. é um madrugador exímio, principalmente aos fins-de-semana. 
Hoje num encontro na WC, disse-me:
- Mamã tens que aprender a fazer xixi de pé!
E eu, indignada, com esta lembrança sem aparente propósito, perguntei:
- Porquê?
- Para seres um homem como eu e o papá!
 Prefiro deixar crescer o bigode.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Jeremias, o fora da lei

Quem é que nunca foi um Jeremias, fora da lei?
Alguém consegue atirar a primeira pedra?
Eu não.
Mas comigo é assim, se é para desbobinar e desbroncar histórias e cenas menos apropriadas  que até me podem comprometer, eu sou a primeira da fila!
Cuidado com as moscas.
Estávamos numa festa de aniversário a 18 de Fevereiro de 1998, eu tinha 17 anos e uma grande panca por conduzir carros. Aliás, aprendi muito cedo e sempre que podia, andava nas margens da lei a conduzir sem licença (e mais não digo, não vá alguém da brigada de trânsito ler e chatear-me por causa disto!).
Era assim que eu me via: a princesa do asfalto!
A certa altura, um pequeno grupo de amigos (onde eu me incluía) resolveu dar um giro com os recém-encartados.
Eu ia num 2 cavalos e outros amigos iam numa carrinha branca de mercadorias. Andámos pelas ruas e demos 3 ou 4 voltas às rotundas.
Pelo menos, nas rotundas não foi preciso pagar bilhete.
Antes de voltar para a festa, fomos até um parque nas imediações do Santuário, para que eu pudesse conduzir.
E assim foi.
Mal tinha posto a primeira mudança quando, atrás de nós, surge um carro da polícia com as luzes ligadas a mandar-nos parar. 
Aqui houve um bocadinho de pânico.
Não era parecido, mas metia respeito.
Mas o que vem a seguir é digno de um filme de ação do Chuck Norris.
Não te chateies, para a próxima falo de ti.
Em poucos segundos, meti o carro em ponto morto, troquei de lugar com o condutor, tudo em andamento. Fomos revistados de cima abaixo, sem frescuras ou pudor.
Tudo indicava que éramos criminosos da pior espécie!
Cá estamos.
Julgavam que fazíamos parte de uma rede de narcóticos que iam fazer uma entrega naquela noite e a indicação que tinham era: "carro velho e carrinha branca de mercadorias". E nós correspondíamos à descrição. 
Por pouco, não fazia xixi com os nervos!
Francamente. Eu sou uma lady, jamais o faria!
Acho que nunca contei isto aos meus pais, por isso, lembrem-me de ocultar este post quando os meus filhos aprenderem a ler.




quarta-feira, 15 de abril de 2015

Uma gaja veste-se com glamour e depois ainda ouve bocas!

Ontem foi o meu primeiro dia de trabalho depois de, quase 9 meses fora da rotina laboral. Ou seja, o equivalente a uma gravidez de uma vaca (284 dias).
Momento do parto. Só por curiosidade, claro!
De manhã, estive em contra-relógio para conseguir deixar as duas crias em escolas diferentes em tempo útil e conseguir "picar" o ponto antes das 9h30. Nesta correria ainda houve tempo para ser abordada por algumas pessoas que salientaram, positivamente, a minha indumentária. 
Vou apenas recordar o diálogo com uma delas.
- Começa hoje a trabalhar?
- Sim e já estou a ficar atrasada! É sempre a correr! Mas como é que sabe? 
(Ao mesmo tempo que dizia isto, corria como uma pinguim com valgismo nos joelhos e um joanete no dedo grande do pé! E esta triste figura toda, por culpa de uma espécie de trapo, que me bloqueava os movimentos) 
Uma gaja veste-se com glamour e depois ainda ouve bocas.
- Vem tão bem vestida que adivinhei logo!
Depreendo que, de todas as outras vezes que esta senhora me viu, eu realmente deveria estar mesmo muito "maltrapilha".
Eu e a minha família com a roupa do domingo.
E assim fui, cheia de ânimo, recomeçar uma nova etapa.

terça-feira, 14 de abril de 2015

O/a teu/tua companheiro(a) ressona, peida e range os dentes durante a noite?

Esse problema tem os dias contados. Eu tenho a solução! Já lá iremos...
Ai que estou doidinho, ai que estou doidinho! 
É verdade, eu tenho alguns problemas com o sono. Quando estou mais cansada, dou sermões à Fidel Castro durante a noite e, em adolescente, cheguei a andar pelos corredores a atormentar o sono da malta lá de casa. 
Nunca aconteceu.
Adormecer em lugares inóspitos também já foi uma prática recorrente. 
Várias vezes.
Então, lembrei-me que poderia ser interessante (ou não), relacionar os locais mais improváveis para adormecer com os problemas conjugais derivados do não conseguir adormecer (porque se tem uma sinfonia de Beethoven a tocar todos os dias).
Para ser mais completa a minha pesquisa, consultei as minhas "preciosas fontes de informação que não posso identificar"!
Foram todos muito colaborantes.
Vá... não insistam...não posso revelar a identidade das mesmas ( assim baixinho: foram amigos(as) e família, maioritariamente!).
Não é o que vocês pensam.
Segue a minha premissa.
Se para vocês, dormir acompanhado está a ser um problema, porque o/a companheiro(a) ressona, peida e range os dentes durante a noite...eu arranjo-vos a solução: mudem de sítio! 
Uma opção saudável.
Para resolver o problema, aqui fica o meu contributo, baseado na pesquisa de situações de pessoas credíveis e bem educadas: os melhores 12 locais alternativos a um colchão quentinho, fofinho e bom para o costado que, por experiência comprovada, já foram qualificados como: "possíveis".

Então, já houve muito boa gente que adormeceu:
1) no autocarro que vai do aeroporto para o avião (tempo de viagem 3 a 4 min)
2) na primeira fila de uma sala de teatro a assistir a um concerto dos Dead Combo
3) na WC, com a cabeça em cima da sanita (tampa fechada)
4) dentro de um caixa multibanco
5) numa discoteca, ao lado de uma coluna de som
6) dentro de uma máquina de ressonância magnética
7) dentro de uma barraca na Nazaré e ser confundida por um cão
8) no meio de um rio em cima de uma pedra
9) no recinto da queima das fitas em Lx
10) nas escadas de uma igreja em Braga junto a um seminário e acordar com o xixi de um rapaz com défice de visão (vesgo, pronto!) a escorrer pelas escadas
11) no ombro alheio numa viagem de autocarro com direito a baba e tudo!
12) na casa de banho muito quentinha num museu na Alemanha

No caso de dúvida, desespero ou loucura....
Não faças isto que é capaz de correr mal.






segunda-feira, 13 de abril de 2015

Bem vistas as coisas, eu sou como uma porca.

Xiii...aonde é que já vai a vossa mente pecaminosa?! Acham que iria assumir uma coisa destas, colocando toda a minha reputação em risco? Bom...até que era possível, mas hoje não é o dia!
Isto também seria um problema de reputação.
A ressacar a ida da minha baby C. para a creche (hoje é apenas o segundo dia! Eu sei...não me recriminem sff!)...e a gerir a separação física, com tudo a que tenho direito (ranho, choro e vontade de ficar com ela a toda a hora), lembrei-me de uma aula que tive há uns anos na faculdade que justifica, em parte, o meu comportamento de mãe galinha, ou dito de forma fina,  superprotetor. 
Pensavam que não falava em vocês, "papás"?! Esta coisa não é só do sexo feminino!
Ah...e a porca? Já lá chego.
O professor dizia que as mulheres (a sua maioria, penso eu) estão biologicamente determinadas para serem mães de 10 ou 15 filhos, assim repartiriam todo o seu amor por esse número de crianças (imaginem lá o tamanho!), nunca sendo demais!
Atualmente, a saúde financeira e o útero nem sempre o permitem e o que acontece é ter de canalizar todo o amor num ou dois filhos, resultado?...Não vamos falar disso. 
Que exagero. O rolo de esponja é bem mais barato.
A analogia com as porcas entra aqui. Se fossemos como elas, que têm ninhadas de 15 ou 20 crias e com capacidade de amamentação para todas elas, nós não teríamos o problema da superproteção, ou teríamos? 
Cá está.
Então, se todos pensarmos que temos uma alma parecida com a de uma porca, mãe de 20 crias, certamente, nunca se tratará de superproteção, mas sim de cuidar e amar todos multiplicado por 20.  (cliché?...não importa!). Pronto, qual é a dificuldade em perceber?
("Toma lá e embrulha" - para quem acha que dar mimos, colo, afeto e amor "supostamente demais" faz mal às crianças!)
E a minha conclusão é simples: eu não sou superprotetora, sou apenas como uma porca.
Como a Penelope: a porca mais fashion da Internet.