Naveguem por este mundo sem validade!

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Ops...

Pois.
Eu pensei que este dia nunca chegaria...mas na manhã de sábado o M.C, perguntou-me:
- Onde é que estão aquelas calças de bombazine cinzentas?
- Então...(ligeira pausa)... dei-as há mais de 2 anos!
(Vens a tempo M.C., vens a tempo!!)

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

10 coisas que me deixariam ainda mais feliz!

Eu.

1. O marido dizer: "fica a dormir, tu precisas mais que eu".
2. Saber sempre, quando devo permanecer calada ou quando devo falar (às vezes, tenho em mim uma grande confusão,preciso de me disciplinar!)
3. Dormir 8h seguidas!
4. Ser acordada todos os dias pelo V. com beijnhos nos olhos (sem birras de preferência!)
5. Os cocós da pequena C. funcionarem como um relógio suiço.
6. O meu marido ter uma insanidade temporária e frenética em que só ele pode fazer as coisas nas horas da limpeza da casa e confeção do jantar.
7. Comer chocolate  "à hora que eu quiser" sem consequências ;)
8. Poder fazer "comprasterapia" nos momentos mais questionáveis da minha saúde mental.
9. Ganhar o euromilhões (um clássico).
10. Não ter nunca que fazer a depilação! (mesmo a laser que dói que se farta!)

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Se tens voz grossa, pêlos no peito e dois tintins (um também dá)...

....hoje o iogurte é para ti! (Ainda bem que clicaram!)
Bem-vindos a este blog!
Há por aí um flagelo! A sério!! Eu pensava que já estava extinto há uns anos, mas enganei-me. Ainda se encontram espécimes sobreviventes. Mas, a minha esperança reside em vocês.
Querem saber do que trata este alarido todo?
Vou explicar.
Pois bem, estava eu numa fila de supermercado quando me dou de caras com algo deste género:
Daqui até a andar a usar halibut vai um passo!

Por favor, se querem usar calças apertadas, a dividir os testículos, ao menos façam-no com estilo! Tipo isto:
Cá está um grande exemplo.

...Ou talvez não.

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Conversas com o meu filho #10

Pai e filho vinham apressados a chegar à sala. Vi logo que não traziam bom humor. Nisto, para tentar perceber o sucedido, pergunto ao pai:
- Mas o que aconteceu de tão grave?
Responde logo o pequeno V.
- Nada de grave mamã. Eu só fiz ouvidos moucos ao papá, mais nada.
Onde é que o miúdo aprende estas coisas?!

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

O iogurte dos outros (#14)

"Um destes dias, uma das filhas deste devorador de iogurtes, apesar de não ter idade para frequentar as catequeses dominicais lá da terra pediu para acompanhar a irmã mais velha e assim assistir à sessão da manhã. Mais tarde nesse dia a dita cuja M., como é apanágio nomear as pessoas deste sitio (excepto o M.C. que aparece com todas as suas consoantes e vogais), fazendo uso da sua curiosidade lá se dispôs a observar que na catequese existe uma pessoa chamada “pois és”. Mois é querida M., mois é…"
É este o gajo M.!

Iogurte enviado por G. V.

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Isto vai para o muro das lamentações!

Nem sei bem por onde começar. 
As coisas chateiam-me quando deixam de ser coisas para passar a ser COISAS. Sim, as coisas não fazem moça, mas as COISAS são piores que pedras no sapato! Vamos lá ver se me entendem de uma vez por todas:

1. Se me virem com mau aspeto, tipo cabelo despenteado ou até uma meia de cada cor, não se preocupem, pois os meus neurónios ainda estão intactos.

2. Se me virem na estrada a andar devagar, por favor não apitem, fico nervosa. O meu passo é mesmo assim, sobretudo porque transporto crianças comigo. E também, nunca fui dada ao estilo da gaja que conduz depressa.

3. Aos conhecidos: o valor das pessoas não se vê por fora, não se mede com fita métrica, não se pesa com balança, nem se lê no horóscopo da revista Maria. Aos amigos, obrigado por me "autopsiarem" sempre que eu preciso.

4. Não ir a eventos sociais com frequência não é sinal direto de que se está fechado para o mundo ou mesmo para a vida. É possível ser feliz, num serão à lareira a comer nozes com figos secos ou então a ver uma série na televisão.  

5. Respeitar quem nos quer bem não deixa dúvidas, não causa moça, não transforma as coisas em COISAS. 

É isto por hoje.

Embora varrer as COISAS?

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Fui provocada por uma leitora do blog!

Ora, este blog costuma ter como apanágio o bom gosto, o glamour, a cultura e ainda bons conselhos e vem uma leitora enviar-me a seguinte imagem:

Posto isto, vou dar uma de femininista e perguntar-vos:
- Então e dar baile aos óvulos? ãh?
Caramba até nisto querem ser os primeiros. 
Porra.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Atenção, pode dar em divórcio...

...se, secretamente, gravares o conjuge a dormir, ou melhor a ressonar (se ainda não o fizeste, por favor, não faças...é capaz de dar barraca!)
Bom, mas pior que mostrar que dentro de mim há um ogre (que eu jurava a pés juntos não exisitir), é mostrar ao meu filho de 4 anos que a mamã pode produzir sons assustadores durante a noite. Por enquanto, a C. só ri quando ouve, não emite opinião, senão a minha reputação materna estava perdida!
Mais uma como esta, peço uma indeminização ao M.C. por danos morais! Enquanto isso não acontece, todos os sons assustadores, inoportunos ou até mesmo sem intenção que sucedem por estes lados, serão sempre atribuídos ao papá M.C., mesmo que ele esteja a km de distância.

Também não é motivo para tanto.

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Orgulho nas minhas cadelas #01

Quando as minhas cadelas ainda moravam debaixo do mesmo tecto que eu, ou seja, antes dos filhos, quando sobrava tempo para aspirar trinta mil vezes as bolas de pêlo que minavam a casa...(os labradores parecem quase ovelhas) um dia, veio a nossa casa, uma visita pouco habitual e inesperada.  
Cá estão: Mia & Sushi.
A Mia, a mais lady, foi logo ter com ela a abanar o rabo de contente (uma vendida portanto!). Tudo corria bem até o momento em que ambas (Mia e Sushi) foram cheirar o rabo à senhora. Ora se tivesse sido coisa de 3 segundos, esta história nunca teria aflorado na minha memória mas, não foram 3 segundos. 
Conseguem imaginar aquele comportamento típico canino de farejar (numa desenfreada descoberta), empurrando com o nariz vigorosamente entre duas nádegas?
Não consegui arranjar melhor exemplo.
Eu e o MC não estávamos em nós! Queríamos à força que a largassem...mas o comportamento obstinado é uma carateristica tramada. Os olhares da senhora eram cada vez mais reprovadores e fulminantes. 
A dita senhora nunca mais cá voltou. 
Como gostaria que ela soubesse que as cadelas já não moram em casa, que ela já pode voltar a visitar-nos à confiança. 
Garantimos imunidade entre paredes, mas não garantimos que a passagem pelo jardim se faça de modo pacífico. 
Um rabinho novo é sempre um rabinho novo!
Isso.


quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Tenho de rever o meu QI!

Eu sei, mas não digo ;)
Eu não percebo nada de política.
Percebo tanto de política como de futebol ou de sistemas de controlo de gases tóxicos de carros de grande cilindrada. Percebo tanto de política como percebo da mecânica do meu carro ou de telemóveis topo de gama. Percebo tanto de política como de maquilhagem ou da bolsa de valores.
Epá, sou uma totó não especialista a perceber coisas! Mas, às vezes, até dá jeito o rótulo (por exemplo quando não se quer perceber coisas que o conjuge diz e fico por aqui).
Bom, mas quando há coisas que nos fazem sentido, parece que ficamos a perceber tudo.
Querem um exemplo?
Então, dizia uma amiga lá do trabalho, momentos antes da "queda do governo":
- Ando num estado tão letárgico que ontem, ao ouvir o jornal da noite e todas estas reviravoltas políticas só retive que o próximo governo irá repor os feriados...politicamente, mesmo à pobre!...
...
E já agora que se fala do assunto, alguém me sabe dizer se isso vai acontecer?
Só naquela...
E o que isso interessa quando estamos sem governo?!



quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Conversas com o meu filho #09

O meu pequeno anda meio obecado com a roda dos alimentos. 
Tudo é alvo da sua avaliação de acordo com a dita roda. Até aqui tudo bem. 
Mas, às vezes, ele acaba por subverter os ensinamentos de acordo com os seus interesses.
Fiquem com o exemplo ilustrativo.
- Mamã, dás-me uma bolacha?
- E as bolachas estão na roda dos alimentos? - Perguntei.
(...)
Seguiu-se um silêncio e um sorriso. Prossegui,
- Tenho aqui bolacha Maria, queres?
- Não, mamã. Não gosto dessas. Por acaso, não tens aí OREO? Disse ele, sabendo perfeitamente qual era o conteúdo do armário.
- Ok, pode ser. 
Enquanto lhe dava uma, ele interrompe:
- Mamã, duas se faz favor!
- Duas não.  Isso é muito.
- Não, mamã...não percebeste. Uma de cada vez!
Pois...

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Não sou nada porca, ouviram?

Ontem, andei a mudar e a arrumar a minha sala, no trabalho. Como sou cachopa de pouco músculo , solicitei ajuda a dois dos "meus meninos", para transportar um móvel que mais parecia chumbo!
Vieram dois ajudantes. Vinham bem dispostos e prontos a colaborar!
Mais tarde, enquanto eu arrumava dossiers e livros no móvel, ouvi a seguinte conversa entre eles:
- Foscasse a Rita tem isto tudo sujo. Está tudo porco.
- Mau, a Rita não é porca. Não lhe chamas isso, ouviste? Ela é só um bocadinho desarrumada!
(...)
A ser porca, então que fosse uma como esta: grande e imponente!


segunda-feira, 9 de novembro de 2015

2º Episódio: O facebook da minha sogra

A minha sogra veio cá a casa e, entre outros assuntos, disse-me:
- Eu hoje fiz um comentário no teu iogurte! Disse, rindo-se.
Pára tudo. Estou a perder o controlo e está eminente a hecatombe dos comentários de sogras!
- A sério? Não vi. A que horas comentou?
- Ah..foi de manhã!
- Então não estava lá. Como é que fez? Armando-me em Sherlock.
- Escrevi e aquilo fez barulho.
Um "barulho" mais ou menos assim?

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Que parva!

Ontem encontrei uma colega de liceu que já não via há imenso tempo.
Passados 5 minutos, a dita colega faz a seguinte observação:
- Estás com imensas olheiras e já se notam as rugas...que engraçado!
(...)
Ora, logo num dia que eu até usei um creme com cor...não há direito! Engraçado?!
Depois disto, na minha mente a ideia era a seguinte:

Mas, contive-me...e respondi:
- Olha e eu que pensava que o meu creme disfarçava tudo!



quinta-feira, 5 de novembro de 2015

E o meu marido quebrou o silêncio...

....

...e fez o seu primeiro comentário neste blog!
Pontos positivos: 
1º Ele lê
2º Fez comentário antes do 1º aniversário do blog (Janeiro de 2016)
3º Demonstrou apoio neste meu projeto pessoal.
4º Perdeu 1 minuto para escrever!
Agora, em relação ao comentário tenho a dizer: 
1º Não é lamechas...
2º Muito menos romântico...
3º...poderia ser uma declaração pública do apreço que tem pela esposa...
4º...mas não...
Foi isto:
Comentário relativo ao post de ontem sobre o meu polegar.

Como podem ver, o meu marido é excelente na tarefa de levantar a moral e dar auto-estima. Posto isto, sou capaz de iniciar nova rubrica "Os conselhos do Micael Carreira", caso surgam por aí problemas e traumas que vocês gostariam de ver resolvidos.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Traumas da minha infância #02

Hoje é dia de trauma (e nada de sorrisinhos que é coisa séria!).
Eu aparento mais ou menos isto (mas um bocadinho mais fofinha)

Um parêntesis introdutório: 
Esta merda do bullying é uma cena que me revolve as entranhas e as devolve centrifugadas e sem capacidade de laborar!

Isto não vai ser fácil, por isso, não vou acrescentar palavras ou rodeios.
Cá vai!
Eu tenho polegar com a unha grande e achatada. Convivi com isso desde que me lembro de ser gente. Os meus pais diziam coisas do género: "ai não fui eu que fiz este dedo, deve ser dos teus genes!".
E eu achei sempre graça. Juro!
Até o dia...
...em que, no 5º ano, um miúdo chega perto de mim e pergunta:
- Olha, caíu-te um tijolo em cima do dedo?
...
E é por isso que ainda hoje odeio pintar as unhas.
Cá está a prova e na wikipedia diz que a coisa é séria.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Braquidactilia

terça-feira, 3 de novembro de 2015

10 motivos que provam que não és/sou má mãe

De vez em quando tenho dias, horas, minutos e frações de segundos em que o mundo desaba e eu tento lembrar-me que...

1. É normal sentir cansaço. Por enquanto ainda não tenho super poderes e a falta de sono dá moca a qualquer pessoa.

2. Cozinhar no forno congelados pré-feitos não é desleixo. É melhor que não ter nada, certo? O dom dos cozinhados elaborados não quer nada comigo, e a bimby ainda não cabe na minha carteira!

3. Adormecer a amamentar não é negligência ou descuido. Até pode ser sinónimo de empatia para com a bebé, sendo que o tempo está a ser aproveitado pelas duas.

4. Acordar o pai das crianças para dividir "despesa" durante o trabalho árduo noturno de mudar fraldas, ver febres, aconchegar mantas, acalmar pesadelos...não é "vingança" ou "maldade" porque o pai ressona, mas é a ordem natural das coisas (mesmo que ele não ache!).

5. Não dar todos os brinquedos que nos pedem a toda a hora e "travar" os avós nalgumas dessas loucuras, não é má vontade...é educação.

6. Defender um filho em qualquer circunstância nunca é despropositado. 

7. As birras são malevolas, odiosas e asquerosas. Mas existem. Fazem parte do desenvolvimento. A culpa 85% das vezes não é vossa/minha. A culpa é do sistema nervoso central (que gosta de fazer basqueiro e de ser o centro das atenções enquanto se desenvolve!). Por isso, quem disser que andamos a "estragar" os filhos a "fazer vontades", a criar "pequenos monstros" e que acha que a auto-determinação só pode existir para os adultos, para esses vai um grande: F ****!

8. Nem sempre me apetece brincar à hora que sou solicitada. Tenho esse direito, acho eu. Os filhos também podem e devem conhecer os nossos ritmos. A espera mútua bem gerida, pode evitar tristeza, amúos e mau-estar. Brincar é a profissão dos filhos e dos pais...mas também pode haver pequenas folgas!

9. Os medos e inseguranças dos nossos filhos afetam-nos. Ou melhor, afetam-me e ponto final. Não é por isso que nos/me podem rotular como "super protetora" ou "patologicamente esquisita" ou sorrir com esgar quando se partilha algo relacionado com isso.

10. Ninguém ama mais os seus filhos que os pais. Por isso, para quem gosta de dar palpites, mandar uns bitaites sobre o que desconhece absolutamente, por favor, deixem-nos amar incondicionalmente e se precisarmos de ajuda..nós pedimos ok? 
....
A não ser que tenhamos uma afasia e aí temos de ir primeiro à terapia da fala.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Conversas com o meu filho #10

Na madrugada de sábado tive de ir ao hospital (depois de muito ponderar a decisão)  com o pequeno V. O problema era a tosse, ou melhor, a asma.
A caminho do hospital a tosse cessou e manteve-se hibernada durante todo o tempo de espera.
Com receio que me considerassem louca por estar ali com uma criança de 4 anos, à 1h da manhã sem qualquer sintoma, sou capaz de ter dito o seguinte ao pequeno:
- Filho, quando estiveres no consultório do doutor tens de tossir, está bem?
- Porquê mamã se eu não tenho tosse?
- Porque sim, porque viémos cá por causa disso - disse eu (a roçar a loucura...admito!)
- Está bem, eu guardo uma tossica.
(...)
Maybe.