Naveguem por este mundo sem validade!

quinta-feira, 21 de abril de 2016

Micael Carreira és um jagunço!

Recado do pequeno V. aos leitores do iogurte:
- Mamã escreve o que te vou dizer:
1. O pai do V. tem pés de jagunço
2. O pai do V. tem pés de ogre muito esquisitos
 E eu perguntei:
- O que é um jagunço?
- É um homem que faz parvarices.
M.C...és um jagunço e fazes parvarices, seja lá o que isso for!
Gostei.
Imagem escolhida pelo meu filho V. 




quarta-feira, 20 de abril de 2016

Conversas com o meu filho #18

- Mamã o que é a alma?
Pausa para pensar numa resposta.
Impaciente com a minha inércia:
- Mamã, então o que é alma?
Consciência das minhas limitações em explicar...respondi:
- Então filho, explico-te isso quando tiveres 5 anos. Está bem?
E foi brincar.
Agora que penso nisto com mais calma, já sei o que vou dizer quando voltar a perguntar.
Curiosos?
Da net.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Tortura.

Às vezes sinto cenas estranhas. Não, não estou a falar de gases intestinais ou estômagos roncadores, nada do meu interior. Sinto cenas estranhas em espaços que vou ocupando. Sinto uma espécie de inesperada teia de aranha na cara, que se apanha de surpresa num lugar recôndito, onde nunca vamos, onde ninguém habita.
Ontem foi isso que se passou. Saí para um jantar e voltei por um caminho que eu sabia que me traria memórias. Mas não umas memórias quaisquer, memórias que provocam a dor da verdade, do presente. Apetecia-me ter fechado os olhos para não ver, mas ia a conduzir, sozinha. Não fecho os olhos quando estou a conduzir, a não ser que espirre.
Vi imagens em catadupa, frenéticas e hiperativas! Parecia que as guardava ali há tempo demais. Sacanas! Fizeram-me a folha. Por momentos, julguei estar numa espécie de Laranja Mecânica. Malvado sejas Stanely Kubrick que ainda vives na minha mente.

Hoje, com dores no corpo (provavelmente um vírus que eu orgulhosamente decidi hospedar, sou uma querida portanto) e na alma, apetece-me incubar memórias novas, procurar outros filmes, fazer uma curta-metragem e eliminar personagens secundárias. Mas depois lembro-me da louça para lavar, da roupa para estender e aguardo. Talvez outro dia.
Malvado sejas.

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Haja coração para aguentar...


...tanta fofura!
A gatinha da minha mãe teve dois gatos. Mal nasceram, tratou de os limpar, alimentar e aquecer. Ninguém lhe disse como se fazia. Estava a ser mãe pela primeira vez. Na aflição de os ter, procurou um lugar seguro e só quando o encontrou, conseguiu trazê-los ao mundo. Sim, estou a falar de gatos e de uma mãe gata. 
Há diferença?
Ninguém sabe o que é ser mãe até sê-lo de verdade. Fazemos de conta desde pequenas, brincamos com nenucos, damos papinhas, biberão, mudamos fraldas, passeamos com os bonecos nos carrinhos, desempenhamos esse papel vezes sem conta ao longo da nossa vida. E depois a coisa materializa-se, somos mães.
Damos à luz. Falta-nos o ar de tanto gostar. Não conhecíamos essa dimensão do amor. Longe estávamos de a conhecer. Vivemos intensamente os cheiros e sons e estamos eternamente enamorados pelos nossos filhos. Ninguém nos ensina, e nós aprendemos tudo no momento em que eles nascem. Somos seres humanos incríveis. Somos dotadas de um botão que se liga e nunca mais se desliga.
Maravilhoso, não é? Depois de ligado não há volta a dar.
Há consequências? Sim há.
A nossa ansiedade e preocupação hierarquiza-se numa pirâmide crescente. Começamos pelas questões do desenvolvimento, as doenças normais da infância, a escola, as amizades, a carta de condução, os estudos, os namoros, as companhias, as saídas à noite, os copos, os cigarros, as rebeldias, até ao dia em que fazem o seu próprio ninho e constroem a sua própria família e voam. E quando pensamos que o botão não precisa de estar sempre em alerta, aí a pirâmide volta a aumentar. Queremos que tudo corra bem com o casamento, com o trabalho, com as relações, com os netos, etc.  
Arrisco a dizer que não há limite quando se é mãe, mesmo se a memória em idade avançada nos pregar partidas e nos baralhar a mente. A ligação aos filhos é visceral e não desaparece, mesmo que o Alzhemeir não deixe lembrar o nome ou o grau de parentesco, o coração sabe que existe uma ligação. Conheço casos assim e acredito no poder do amor de uma mãe.
Saber dosear a preocupação é mestria, um exercício constante e diário, para que não se sufoque quem mais amamos.
Se voltasse atrás mudaria alguma coisa? Nem uma vírgula.
E a gatinha? Também me parece que não.

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Raios me partam!...

...já são 35 e agora tenho de mudar a minha apresentação no blog.
A parte mais gira de ficar mais velha hoje é que o M.C. também fica mais velho hoje (2 anos a mais)!
By: tuhinchow dhury
http://www.deviantart.com/art/fuck-you-77837355

terça-feira, 5 de abril de 2016

Estou a ficar velha!

116 anos.
Apetece-me fazer contas.
A matemática nunca foi o meu forte, mas hoje arrisco.
Sou mãe há 55 meses do pequeno V. e 18 meses da pequena C.
Amanhã vou fazer 35 e a minha avó faria hoje 89 anos. 
Coincidências à parte, amanhã também é o aniversário do M.C.
O meu amor pelas crias é como uma potência elevada infinito, sem subtrações ou divisões. 
Sou capaz de morder se alguém se aproximar para lhes fazer mal. 
Disse ao V. hoje de manhã:
- A pipoca faz hoje 18 meses!
- 18 anos mamã?!
Xiça, ia tendo um "chilique". 


domingo, 3 de abril de 2016

Nunca poderei ser uma diva a dar dicas de moda e beleza...

...porque acabei de descobrir que o produto que usava para modelar o cabelo (comprado ainda grávida do V., que já tem 4 anos, como sabem) e que foi estupidamente caro (poupei-o tanto que em 4 anos gastei apenas 1/4) perdeu a sua eficácia (já estranhava há uns dias) pois a sua validade acabou em outubro de 2014!
P.s. estava capaz de mudar o nome do blog!
Deve ter o mesmo problema que eu.

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Não há duas sem três!

Tenho em mim que, às vezes, estou noutra dimensão. Tenho fases em que para perceber uma anedota de índole sexual é preciso que repitam mais do que uma vez (nem sempre alcanço o duplo sentido da coisa), outras vezes, respondo coisas que nada tem a ver com o que me perguntam e até já cheguei a ter momentos de passar por situações e duvidar se estou a sonhar ou mesmo a vivê-las. 
Mas sem defeitos não teria graça, certo? (penso que a opinião do M.C. não é bem igual).
Hoje no trabalho ao entrar na minha sala, fui abordada por um dos meus "mestres" que me perguntou:
- Vais para onde?
- Venho guardar as minhas coisas, mas estou de saída para uma reunião, porquê?
- E estás a meter a caixa da sopa no bolso?


(Aos colegas de trabalho que se dão ao trabalho de consumir estes iogurtes, p.f., eu continuo com a mesma carga neuronal, penso que estes momentos de algum interesse, são apenas laivos de cansaço e não insanidade)

Isto sim parece-me substancialmente mais significativo.