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quarta-feira, 5 de abril de 2017

Ogre uma vez, ogre para sempre.

Então hoje é assim:
Amanhã faço anos. Estou em contagem decrescente. Esta manhã meti um creme de contorno de olhos na esperança de amanhã não me sentir velha. Esta noite repito o processo.
No domingo passado foi dia de fazer teatro. Fui uma ogre muito feia. Um orgulho, portanto. Depois da teatro, entrei em modo mãe. O pequeno V. estava a precisar de ser visto por um médico. Fomos ao hospital. Voltámos 3 horas depois. Cansada, deitei-me. No outro dia antes de sair para levar os miúdos à escola, lembro-me que não me penteei. Quando me vi ao espelho percebi que me tinha esquecido que no dia antes eu tinha sido uma ogre. Uma ogre daquelas que parece que saíram de um caixote do lixo. Caíram coentros da minha cabeça. Muitos. Não tive tempo de lavar o cabelo, estava em cima da hora. Na expectativa de que ninguém percebesse no trabalho, remediei o assunto (não vou entrar em pormenores é demasiado embaraçoso). Chego ao trabalho, abro a agenda e reparo numa reunião importante com Doutoras da Universidade. 
"F***" - Pensei.
Fui a casa. Voltei perfumada e airosa. A reunião correu mais ou menos. 
E para vocês terem uma ideia, eu estava assim:
Eu.
Peça de teatro "Aquilo" in https://www.facebook.com/O-Alguidar-Grupo-de-Teatro-Amador-794925680613842/