Naveguem por este mundo sem validade!

quinta-feira, 12 de setembro de 2019

A tristeza dá trabalho.

A tristeza dá trabalho. Os músculos contraem continuamente, obedecendo a uma lógica carpideira onde o mantra principal é o lamento físico. Mesmo que a abomine, ela entranha-se nos poros da minha pele e asfixia qualquer tentativa de sucumbir a ciclos respiratórios leves. 
A tristeza dá trabalho. Constrói-se em segundos, sem planeamento urbano, desorganizando a mente e afeta qualquer trânsito de ideias positivas que se oferece a fluir.
A tristeza dá trabalho e hoje estou dada a trabalhos.
Merda.
Miró.

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

9 de Setembro 2011

O puto faz hoje 8 anos. Traçou um plano meticuloso para a forma de o acordarmos. Nós cumprimos.
Ouvimos entre abraços e beijinhos: Adoro-vos. Nós também.
Não é só hoje que se relembra como um amor destes pode ser tão poderoso. Todos os dias, em todos os desafios e em todos os momentos que constituem o dia, o meu chip de mãe está ligado. Tem pilhas infinitas, não acabam nunca. É uma das poucas certezas do mundo: o amor de mãe é infinito.
E eu tenho a sorte de o viver e sentir.
Grata.

domingo, 8 de setembro de 2019

Sou uma miúda sensível!

Sou uma miúda sensível. A minha pele também. Resolvi atacar os pêlos na zona imediatamente acima dos lábios (dito assim até parece uma coisa chique!) e venci-os. Seguiram-se as sequelas. Uma ligeira queimadura, junto ao confluência labial esquerda. Encontra-se em estado de cicatrização, ou melhor dizendo, apresenta-se com uma coloração castanha (dito assim, não vos parece uma história de encantar cheia de riquiquis e rococós?). Estava convencida que ninguém repararia na dura batalha que ali se travou até que, o M.C., no melhor da sua simpatia e honestidade, no meio do supermercado me faz o seguinte reparo:
- Epá vai limpar os beiços que estás suja de chocolate!

p.s. afinal, nota-se um bocadinho.

Três segundos de silêncio pela coragem rapariga que assume o seu farto bigodinho.

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Por dentro somos todos iguais.

Os ossos assombram qualquer réstia de sanidade por estes dias. A alma lavou-se em água choca e insalubre. Padeço agora, de uma febre que não lembra nenhum morto. As dores assaltam qualquer músculo e irradiam terror pelo meu corpo, como se ondas sísmicas se tratassem.
Recuperar de mim, o que me tiraram. Serei eu capaz?
Processo a informação que me chega em catadupa e escondo-me na invisibilidade dos segundos que passam. Talvez ninguém me note e eu possa sossegar.
Recuperar de mim, o que me tiraram. Serei eu capaz?
Contenho o movimento dos pés e faço-os sentir o frio. Talvez assim, a erupção não aconteça.
Fecho os olhos na esperança que a paz me adopte e me leve daqui embora.

Por dentro somos todos iguais.

terça-feira, 3 de setembro de 2019

Quem está vivo sempre aparece!

Um mês de férias passou com a velocidade de Ferrari F40. Entre idas à praia, piscina e limpezas gerais da casa, os dias foram tranquilos. 
Este ano resolvi fazer pausa do blog e das leituras durante o mês de férias pois iniciei um novo desafio: estou a estudar para um monólogo no teatro. O texto não é nada fácil, a modos que é de um português erudito, daqueles em que as palavras provocam litros de saliva projetadas para serem bem pronunciadas e bem articuladas. Moral da história: meti pressão em mim e prometi a mim mesma que, não voltaria a ler nem a escrever enquanto não memorizasse o texto. Mas a tão desejada rapidez não aconteceu e esta noite sonhei que debitava o texto todo trocado. Falta-me um parágrafo. Maldito! Hoje quebrei a promessa e vim até aqui dizer-vos que ainda estou viva!
Em relação às minhas crias, estas férias foram marcadas pela paixão ao Harry Potter...incluindo visualização de filmes (toda a saga) mais de 3 vezes cada, qualquer pau serve de varinha e eu tive de aprender os feitiços mágicos para que, o meu corpo correspondesse na hora da brincadeira ("morri" uma data de vezes!). 
Hoje é o meu segundo dia de trabalho, dia de reencontros e de muitos beijinhos dos meus "mestres"!
Abraços à navegação!