Feios, porcos e maus..(e já agora, sapos também)

Há quase dois anos que não pratico nenhum desporto...

..portanto, cá estou...uma verdadeira "sapa"!

...Sou também uma grande preguiçosa. Mas, hoje é dia de começar uma nova fase na minha vida.

Já chega de andar a lamentar-me que não tenho tempo para nada ou então que não durmo e que ando cansada! Chega!

Já pesquisei e já me decidi. 

...

Não e não vou correr.

....

Alguém alinha  num combate de dedo grande do pé?

(deve ser a única parte do meu corpo que ainda não se queixa!

Duvidavam? Imagino as Kcal que se gastam! É desta que fico em forma!!

Conversas com o meu filho #05

Fui buscar a pequena C. com o mano. 

Chegados à escola, e já na parte em que estou a por a C. na cadeirinha, eis que o V. se lembrou de me puxar as calças para baixo (que para além de cintura descida, estão largas!) e mostrar o meu montinho de celulite em forma de parquímetro.
Nesse mesmo momento, chegavam uns pais que estacionaram ao nosso lado. Na hora, puxei as calças  e disse-lhe que não se fazia tal avaria. Quando chegamos a casa, resolvi voltar ao assunto para me certificar que tal seria episódio único, pois os meus glúteos jamais recuperarão do trauma. 

Deixo-vos com a passagem que considerei mais importante da nossa conversa:

- Filho, porque é que me puxaste as calças para baixo? Sabes que a mãe não anda por aí a mostrar o rabo às pessoas.

- Mamã eu só queria ver se tu tinhas alguma mosca no rabo!

Moscas? A sério? Não havia nada mais bonito?!

Se não é do cú é das calças...

...ou da barba, ou do cabelo, ou do peitoral...e ficamos por aqui.

Vou escrever sobre estes jeitosos? Lamento, mas não. Mas a imagem e o título pareceram-me bastante convenientes para a minha história de hoje. 

Vamos lá então!

Ia eu, tranquilamente e sem pressas, na fila das conservas do supermercado, para escolher o tipo de feijão, quando ouço a seguinte conversa entre duas senhoras septuagenárias:

- Estás a contar-me disso das doenças que não são doenças, no outro dia andei com uma crise de soluços por quatro vezes durante o dia. Já não sabia o que fazer. Encontrei a Maria e contei-lhe e ela disse-me para comer bananas pois deveria ser falta de magnésio. E eu fui comer, mas nada. 

- Então, mas e como é que passaram? - perguntou a outra visivelmente preocupada.

- Olha, sabes, só passaram quando eu comecei a largar os gases que eu guardei na missa inteira! 

....

Deve ter a sua lógica.

Socorro! Descobri que as minhas cabeleireiras são psicopatas!

Começo por vos situar neste filme, que aconteceu na passada quarta-feira.

Um filme deste género.

Cá vai!

Chego a casa, depois do trabalho com uma grande neura. 

Primeiro pensamento deveria ter sido: vai dormir que isso passa. 

Mas não foi isso que aflorou na minha tola! 

O meu primeiro pensamento foi: vou cortar o cabelo. 

Agora é que dizes?!

Telefono à cabeleireira e digo:

- G. estou com a neura. Posso cortar o cabelo hoje?

- Estás com a neura?! Boa! M., a Rita está com a neura, a que horas a mandamos vir?!

Porque é que não desmarquei?! Meeeeeddddooooooo....

Lá do fundo, ouve-se uma voz a ecoar num modo maquiavélico:

- Ela que venha às 18h15.

(Nesta altura, imagino que os olhos das minhas cabeleireiras já estavam de cor vermelha e que todas as tesouras foram afiadas e oleadas!)

Chego ao local.

Pois para ti é fácil. Já tens o cabelo curto!

Uma delas já tinha o cabelo verde, outra cabelo prateado, e a mais "normal" sorria, e quase dava para ver lá por dentro as suas gargalhadas demoníacas!

As três localizaram a sua visão para a minha guedelha e, a de cabelo prateado e voz meiga (tudo para disfarçar!), disse:

- E se rapasses o cabelo de lado?

- O QUÊ?!

Pára tudo. 

A partir daqui eis qual foi a minha visão:

A mais alta parecia-me a versão feminina do "Eduardo Mãos de Tesoura"; na mais meiguinha, que parece uma modelo dos perfumes cacharel, cresceram-lhe dentes vampirescos no lugar dos inocentes caninos; a de cabelo verde, soltou um rugido de leão que se ouviu na igreja!

As minhas mãos suavam, o coração batia como uma chita, até penso que a cera dos ouvidos me secou e, por momentos, levitei e entreguei-me aos bichos! 

Isto? Brincadeira de meninos! Era bem pior!!!

Volvidos 60 minutos lancinantes... e depois de já quase se ver o couro cabeludo, as psicopatas resolvem passar o meu cabelo a ferro e pôr-me como uma leoa, exibindo uma juba volumosa, advertindo simpaticamente:

- Daqui a umas horas passa.

Hoje, refeita do trauma e depois de ler o iogurte outra vez, admito que exagerei um tudo nada. 

Para a próxima neura volto lá!

P.s.: Qualquer comparação injuriosa é fruto da  minha imaginação extremamente fértil, pois as três cabeleireiras a que me refiro são as melhores! 

Conversas com o meu filho #04

Hoje, na hora do jantar, alertei o pequeno V. da quantidade de arroz que preenchia o chão, à sua volta. 

- Então V., olha para este arroz todo no chão!

- Não fui eu! - diz o V.

- Então foi quem? O Padre João?! - perguntei, esperando que ele entendesse a minha dimensão do absurdo (ou então o meu piquinho de sarcasmo..)

- Sim! - responde prontamente.

- Admira-te! (ok, aqui foi um bocadinho demais!)

....

(Este iogurte, certamente, irá ter consequências nefastas e um possível agravamento na minha penitência)

Vou ter um bebé!

"Vou ter um bebé", foi a frase que uma miúda disse a outra, durante o jantar no shopping, referindo-se a um iphone qualquer!

Fiquei chocada com a banalização desta frase, apesar de ter desconfiado que com a tenra idade que as miúdas aparentavam, seria dificil o tema estar relacionado com o útero.

...

Já agora, por algum momento, pensaram que eu iria ter o meu terceiro?...

Más linguas pá!

És romântica?

Ops.

Não sou menina de grandes romantismos, mas às vezes até eu fico espantada, com a minha lacuna a esse nível.
Um exemplo? Cá vai.
O M.C. estava a jantar, quando me diz:
- Estou a comer pão duro, que parece sola de sapato, mas deixei o pão macio para ti.
Ao que, imediatamente, respondo:
- Não é preciso. Eu vou comer torradas.

Pérolas por este mundo fora #01

A Coreia do Sul não pára de me surpreender...ou então eu estava completamente desligada do que se passa fora da realidade histórica e museográfica dos outros países.
Então não é que andava eu à procura de imagens para a palavra eufemismo e dou-me de caras com um blogue, cujo autor relata com escândalo e algum pudor, o museu do amor que visitou (criticou mas não deixou de visitar, ai o malandro!) em Seul?
Fui indagar os motivos do choque do senhor e selecionei o seguinte:

Portanto, quanto a mim, não me parece nada exagerado. Este museu está para a Coreia do Sul, como o museu dos Coches está para Portugal.
É tudo.

11º Episódio: Tenho uma irmã farmacêutica com histórias extraordinariamente bizarras mas necessárias

Já tinha saudades dos episódios da farmácia.
Ontem, em conversa com a minha irmã, perguntei-lhe se não havia nada fresco e novo. Qual não foi o meu espanto que me disse logo que sim, mas realçou que era um bocado embaraçoso, pois tinha acontecido com ela.

Então vamos lá desmistificar o embaraço (estou devidamente credenciada e autorizada para o fazer!).

Isto sim, é que é um verdadeiro embaraço!

Após o atendimento de uma senhora e no final do pagamento, a minha irmã faz a seguinte pergunta:

- Quer fatura ou faço venda suspeita para depois trazer a receita?

Depois de umas valentes risadas sobre esta calinada, a minha irmã que tem como apanágio ver sempre o lado positivo da coisa,  remata com o seguinte:

- Então, não foi assim tão mau, pelo menos rimou!

Conversas com o meu filho #03

Depois de perceber que eu e o M.C. estávamos numa conversa com diferentes pontos de vista, eis que o pequeno me aconselha:

- Faz ouvidos moucos ao papá!

Está bem.

5 factos que provam que estou a ficar insana

Desde que nasceu a minha pequena C., eu estou desconfiada que alguns dos meus neurónios emigraram para o estrangeiro e, por consequência, revelaram uma temporária (assim o espero) insanidade materna!

Acham que estou a exagerar?

Vejam lá os critérios de diagnóstico que identifiquei em 3 segundos:

1. Andar sozinha pela casa a cantar as "doidas, doidas andam as galinhas" em vez do habitual repertório do meu poeta favorito, o Jorge Palma.

2. Guardar fraldas na gaveta das panelas.

3. Deitar as crianças, sentar no sofá, ligar a t.v. e colocar no canal Panda (e só mudar quando alertada pelo M.C. que me assegurou estar sozinha!).

4. Chegar ao shopping e ir de imediato ao wc mudar fralda à C. Tudo normal até perceber que o saco da bebé não trazia as ditas fraldas. 

5. Sair de casa calçada desta forma:

Assim é mais quentinho.

Rescaldo da festa do V.

Neste fim-de-semana não houve espaço, nem tempo para a escrita! Fui a um batizado, fiz a festa de aniversário do V. e um vírus asqueroso, malicioso e nada bem-vindo trouxe febre à C. Ah...já me esquecia,  ainda houve tempo para as limpezas depois da festa.

Resultado: iogurtes dentro do frigorífico durante 3 dias. 

Sem grandes histórias na minha memória, hoje conto-vos alguns apontamentos interessantes da festa do V.

Primeiro:

A primeira convidada da festa chegou 24 horas antes, não fosse acabar a filhós e o doce de bolacha (perdoa-me I., mas teve de ser!)

Segundo:

Depois da festa e antes de ir dormir, perguntei ao V. o que mais gostou ao que ele me responde:

- E quando vai ser a minha festa dos 5 anos?

Terceiro:

O M.C. fez um número de palhaços comigo. É isso mesmo. Era um palhaço mudo que só fazia disparates, o normal (ainda aproveitei para lhe dar uns safanões um bocadinho mais violentos, por aquelas vezes em que, se esquece de lavar a louça ou de por a roupa a lavar!)

Quarto:

Preocupação do M.C. alguns dias antes da festa:

- Temos de ir ao supermercado comprar mais minis. As que temos não devem chegar! (nessa altura, já tínhamos em casa 4 grades...relembro apenas que a festa era para o V., de 4 anos que, como é óbvio, não bebe álcool!)

Quinto:

O tema da festa era a"lego" e o V. teve um bolo lindo, feito por uma amiga com muito talento! (...isto só para nós, se ela não tivesse ido à festa, eu teria ficado com os louros. Mas na verdade, acho que ninguém iria acreditar!)

Para quem quiser encomendar bolos é só contactar via facebook:
https://www.facebook.com/marinaprazeresvieira?fref=photo
Perdoa-me M. se te entupirem a caixa de correio!

"The power of the dark side"

Encontrar um amigo de longa data num sítio que não se estava à espera, é sempre bom. Partilhar as novidades com ele, também foi bom. Perceber que vai entrar na aventura de ser pai, melhor ainda. Presenciar a sua felicidade, mais que melhor!
 Agora, dizer-me que (enquanto informático) não sabia que o "mais um iogurte sem validade" era um blog e pensar que era SPAM?! É demais para mim.
...
Afinal, este iogurte ainda pode ser temido por exercer forças do mal.

.

Uma imagem vale mais que mil palavras

Já voltei à rotina do trabalho há alguns dias (o que é bom acaba depressa!)...

Voltei à rotina do acordar cedo, do "toca a despachar", do querer fazer muitas coisas em pouco tempo e ainda a uma espécie de rotina (que facilmente dispensava) que consiste em levar um ou dois "recados" de pessoas cuja objetivo é infernizar a vida aos outros.

Para essas deixo aqui o meu "recado":

Isto.
http://technabob.com/blog/2012/06/07/pooping-dog-lamp/

4 anos de V.

Hoje é um dia especial.
Hoje o meu pequeno faz 4 anos.
Há 4 anos eu não sabia que se podia amar numa dimensão celestial onde não existem limites.
Hoje sei.
Não sabia que gerar um ser dentro de mim, seria de tal forma impactante que alteraria o núcleo das minhas células, o ritmo do meu batimento cardíaco e a frequência da minha respiração.
Hoje sei.
Hoje acordei com a sensação de que dentro das minhas veias corre sangue mágico, sangue que cura, que mima e que dá calor, sangue de mãe.
Hoje celebro com ele o milagre mais perfeito do universo: a vida.
Hoje sou ainda mais feliz.
Sou parte dele.
E ele uma parte de mim.

5 impiedosas mentiras que o meu marido diz sobre mim!

Como é óbvio eu não sou esta senhora.

É verdade. O M.C. às vezes estica a corda.

Este post tem o propósito de o fazer refletir e modificar pequenas nuances (ou melhor aceitar que há coisas que são difíceis de alterar ou não fosse eu uma mulher!)

Correndo o risco de ter as malas à porta (estou a exagerar, claro! Mas, isto com um bocadinho de drama tem outra piada!), digo-vos o quão injurioso poderá ser quando se é acusada injustamente. Ora, sendo eu uma mulher orientada, com os todos os parafusos no sítio e acima de tudo, educada e organizada (um eufemismo, portanto) não consigo aceitar algumas afirmações recorrentes no quotidiano da minha vida conjugal. 

Vamos lá então!

M.C., dizeres que eu...

1. ...também ressono? Eu?! Que falta de sensibilidade...

2. ...quando adormeço no sofá te trato mal e sou ofensiva quando me acordas para eu ir para a cama? Eu?!... Parece-me que passas pouco trabalho a tentar acordar-me e de certeza que não vens com meiguices...pois acordaria de certeza sem dificuldade!

3. ...deixo ficar os pacotes vazios dentro do frigorífico? Eu?!...até me falta o fôlego com uma acusação tão grave!

4. ...faço de propósito para me esquecer que há louça lavada na máquina para arrumar? Eu?! Se não arrumei é porque tinha algo mais importante na cabeça...e tu, também preferes por na máquina do que lavar à mão...parece-me uma consequência óbvia!

5. ...não gosto de te ver sentado no sofá? Eu?! Se eu puder estar sentada também não vejo qualquer problema!

Mulheres pronunciem-se (estou a precisar de um ombro amigo cibernético...), homens, a empatia com o M.C. é algo que hoje este post não assiste! ;)

Conversas com o meu filho #02

Ontem passámos perto de um incêndio e explicámos ao V. o que era... como era horrível e as consequências. Demos alguns exemplos de como começava o fogo (ex. fogo de artifício, fogueiras, etc.) e eis que ele remata, com o seguinte:

-  Quando tu e o papá não existiam, eu fiz uma fogueira para assar um peixinho.

Tudo a ver.

É assim que se percebe o quanto explicamos bem...

Super bichano

Em conversa com um amigo que vai entretanto de férias para a Tailândia, fiquei a saber que existe uma espécie de atração turística, mais conhecida como "ping pong" ou pompoarismo.

O que é isto?!

O google é que diz.

Ora, como boa aluna, fui pesquisar e descobri no que consiste a dita atividade.

Comecemos por uma breve definição de "pompoar".

"...é o nome de uma milenar técnica oriental, criada pelos indianos e aperfeiçoada pelas tailandeses, que consiste na prática de exercícios de contração e relaxamento dos músculos vaginais, proporcionando benefícios para a saúde e para a vida sexual da mulher que o pratica, bem como para seus parceiros sexuais."

(retirado de: http://www.lupompoar.com.br/noticias/excursao-para-tailandia-o-pompoar-e-seus-segredos)

Confesso que quando ouvi pela primeira vez a palavra (dicção dúbia poderá dar origem a alguma confusão...vá, não me crucifiquem!) fiquei a pensar que poderia estar relacionado com algo do género:

...a maneira de falar à Popas?!

Eu sei. 

Se me tivessem dito logo que era uma cena parecida com os exercícios de Kegel (exercícios importantes para o pós-parto), eu já não fazia figura de ursa.

Vais ser mãe? Então não te esqueças de...

...comprar o essencial para não levares coisas a mais na mala da maternidade. 

Devo-vos dizer que se tivesse feito uma pesquisa antes dos meus filhos nascerem, talvez tivesse alterado alguns pormenores. Mas como gosto de partilhar, aqui ficam algumas ideias (vejam isto a frio e analisem a possível importância na vida dos vossos filhos):

Evita pés em cima de cocós e xixis.

De grande importância para o período nocturno.

Quando nos dá a fome, depois de dar mama...

É fofinho.

Para levar quando se vai ao shopping.

Sem palavras! Quanto acham que custa?

Já alguma vez vos aconteceu?...

...ir ao supermercado, gastar uma pipa de massa, trazer um carrinho cheio, abrir a mala do carro (que está num parque com ligeira inclinação), lembrar-se de ir pôr a chave na ignição e depois voltar à traseira do carro para descarregar as restantes compras e verificar que não se avista o carrinho de compras nas imediações?...

Olhar em volta e descobrir que o inocente veiculo do supermercado acabou de embater na traseira de outro carro estacionado?

...e...(o melhor fica sempre para o fim!)

...estar gente dentro do carro lesado?

Pois é. Aconteceu.

Na cama com...

...robots.

É verdade. 

Ao que parece existe um investigador de inteligência artificial que acredita que "por volta de 2050, o estado de Massachussets será o primeiro a legalizar o casamento com robots". Diz ainda: "os robots tornar-se-ão tão parecidos com os humanos, tanto na aparência quanto na personalidade, que não demorará muito para que as pessoas se apaixonem por eles e o sexo e o amor com robots serão inevitáveis no futuro."

Ora depois de ler este estudo, fiquei com as seguintes dúvidas:

1. Orgasmo num robot é parecido com um rebentamento de um fusível num quadro elétrico?

2. É necessário algum tipo de óleo lubrificante para as "articulações"?

3. Programa-se o tempo da atividade sexual? 

4. Há ventilador para arrefecer depois do sexo? (não vá ele desligar-se por segurança...)

5. Depois do sexo, o robot pode vir programado para arrumar a casa nas horas seguintes enquanto a companheira dorme?

...e na minha cabeça só me aparece isto.

Cutchi, cutchi.