Espero que depois deste post se incendeie um acérrimo debate sobre o tema que hoje vos trago.
Vamos lá então.
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Talvez. |
Chego a casa e vejo o M.C. sentado no sofá.
Primeiro pensamento: com tanto por fazer em casa já está sentado.
Pergunta na ponta da língua que saiu disparada: Já estás sentado?
Resposta pronta: Sim, porquê?...
(respirei fundo, prometendo a mim mesma que era desta que eu iria falar com calma)
Solicito com delicadeza: Não te importas de ir estender roupa enquanto vou mudar a fralda à C.?
Resposta com sorriso verde azulado:Penso que não é preciso. Ora vê!
(Olho e reparo que o M.C. fez uma tarefa sem que eu lhe tivesse pedido!)
Primeiro veio o choque inicial, mas depois o orgulho.
Elogio: Epá, espetacular. Obrigado!
Passadas umas horas...
...fui à procura de umas calças para passar a ferro, que eu tinha visto de manhã no estendal ( já estavam super secas, tipo carapau ao sol como, os da Nazaré).
E, ocorreu-me perguntar ao meu querido e tão colaborante marido:
- M.C. viste umas calças que estavam no estendal quando foste estender a roupa?
- Ah vi.
- E onde as colocaste?
- Deixei-as lá.
- O quê?! Então tu não reparaste que elas estavam secas? E estava lá uma toalha e algumas meias, também as deixaste lá?
- Ah...nem lhes toquei, sabia lá eu que já estavam secas!
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Não me parece. |
Perante isto, caros amigos, aprendi uma rica e velha lição:
"Quando a esmola é muita, até o santo desconfia."
Preparem os argumentos pois está aberta a audiência oficial.
Aguardo o vosso veredicto.