Estive numa espécie de mini férias. Mini férias com dois filhos pequenos não é sinónimo de descanso, mas isso já eu sabia. Faz parte da função materna saber essas coisas. Não ter descansado como precisava não aumentou nadinha o meu rol de frustrações, pelo contrário. Não sou gaja desse tipo de lamentos. Fico feliz se aumentar o número de memórias felizes na vida dos meus filhos. É só isso. Simples, não é? Pelo menos para mim.
Agora, vamos ao balanço do fim-de-semana:
1. A pequena C. é a melhor bebé para se ter na praia (se considerarmos não ter trabalho com baldes, idas frequentes ao mar ou fugas pela praia). Odiou a areia (a experiência do ano passado não lhe ficou na memória) e por isso, tirá-la da toalha era impensável. Era um misto de gritos estridentes com a palavra "não" repetida vezes sem conta, de vez em quando, ria-se daquela 'tontarice' dela.
Conclusão: mamã iogurte ficou em terra. A água só visitou os tornozelos. Mãe é porto de abrigo, por isso, a minha presença era exigida junto da mais pequena.
2. Ao contrário deste cenário, o V. e o papá M.C. aproveitaram cada segundo no mar. São descendentes de algum tipo de peixe, só pode. Eu sempre estranhei uns pêlos que crescem tímidos nas orelhas do meu M.C., serão escamas em modo vestigial? Casei eu com uma espécie de 'sereio'?!
Conclusão: mamã iogurte ficou com a função de cobrir com a toalha e tratar dos lanches para os pintos molhados.
3. Levei uma pinça na mala, caso houvesse uma pausa para as minhas sobrancelhas. Sim, eu também me preocupo. Não gosto de andar sempre em estado de "ogre".
Conclusão: perdi-a sem a ter usado. Como é que foi possível?! Já tratei do assunto. Ser apelidada de "mamã monocelha" não faz parte do meus planos.
4. O M.C. levou um saco extra com sapatilhas, 2 calções de corrida e 2 t-shirt's de corrida. E nunca foi correr.
Conclusão: O M.C. é um gajo com fé, valha-lhe isso.