Rasgo-me, mas o meu corpo parece incólume. Retenho em mim as marcas que a pele não me permite que esqueça. Danço para baralhar os sentidos, mas termino onde comecei: no silêncio da minha acinésia. Espero no cume do meu pensamento, que a calma retorne satisfeita com o meu exercício. Aceito-a inquieta e adormeço por cima do cotovelo esquerdo que agora dói.
Se dói, cura.
Se dói, cura.
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