Naveguem por este mundo sem validade!

quinta-feira, 23 de maio de 2019

Se dói cura.

Rasgo-me, mas o meu corpo parece incólume. Retenho em mim as marcas que a pele não me permite que esqueça. Danço para baralhar os sentidos, mas termino onde comecei: no silêncio da minha acinésia. Espero no cume do meu pensamento, que a calma retorne satisfeita com o meu exercício. Aceito-a inquieta e adormeço por cima do cotovelo esquerdo que agora dói.
Se dói, cura.

Sem comentários:

Enviar um comentário