Acordada desde as 5h da manhã (ultimamente tem sido uma prática comum), sem conseguir dormir, tento perceber em que momento da minha criação me foi acrescentada a alma de felina noctívaga (até porque não uso nenhuma caixinha de areia) e ainda, porque eu teimo em ter banda sonora para os meus pensamentos, quando à minha volta reina o silêncio dos movimentos dos olhos REM dos meus mais que tudo. Anseio urgentemente por um botão que me desligue do que me transtorna e preocupa. Desejo-o como se tratasse do último balão de oxigénio disponível no mundo. Enquanto constato que não passa, nem passará, de uma utopia (diria até infantil), resta-me dar voz à música que embala as minhas sinapses.
Mal eu sabia
Que a vida rouba os sonhos
Mal eu sabia
Que o mundo nos desmama
De paixões surdas,
Cava na cara
Sulcos secos,
Sulcos secos
(in Disse Fêma, Jorge Palma)
Talvez exista mesmo um felino dentro de mim. |
Quem sabe, quem sabe. Ao longo da vida, vamos descobrindo características que julgávamos não ser nossas. Nunca estamos acabados até que chegue o final dos nossos dias ;)
ResponderEliminarVerdade. Que outras coisas ainda aguardam por nos definir? 😉 Esperamos. Abraço
EliminarGood question. Wait and you'll see. ;) Beijinhos e bom domingo.
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