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quarta-feira, 29 de maio de 2019

O peso de um segredo.

Quando alguém te entrega um segredo com remetente, daqueles cheios de halteres, adocicados com o veneno da realidade, que pensamos que só existe em antítese nos outros e, esses outros [pensamos nós], são sempre aqueles que nos parecem mais longe, és de imediato atingido por um vento ciclónico que te devolve a sensação de um frio gélido num dia muito quente.
Assistir à verdade póstuma de um tempo se assume como intemporal? Confuso? Sim.
Lobotomia, diria eu em pânico. Amnésia forçada, diria eu mais calma. Suportar, como se de uma sociedade se tratasse, o peso das palavras arcando sem precedentes os lucros e prejuízos deste tipo de empresa?
Não tenho outra hipótese.
Foto de Gilbert Garcin.


4 comentários:

  1. Só os segredos desvendados têm peso
    (a mim não me enganas com teu remorso)

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    1. Não é o meu o segredo caro Rogério. Guardar segredos faz parte dos ofícios da minha profissão...mas o peso de alguns deles, são de tal forma nocivos que às vezes..só a escrita pode salvar! Abraço!

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  2. Tenho dois grandes amigos a quem sei que posso confiar qualquer segredo.
    Nem sob tortura falam!!

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    1. Amigos desses não se arranjam todos os dias!
      Beijinho

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