Quando alguém te entrega um segredo com remetente, daqueles cheios de halteres, adocicados com o veneno da realidade, que pensamos que só existe em antítese nos outros e, esses outros [pensamos nós], são sempre aqueles que nos parecem mais longe, és de imediato atingido por um vento ciclónico que te devolve a sensação de um frio gélido num dia muito quente.
Assistir à verdade póstuma de um tempo se assume como intemporal? Confuso? Sim.
Lobotomia, diria eu em pânico. Amnésia forçada, diria eu mais calma. Suportar, como se de uma sociedade se tratasse, o peso das palavras arcando sem precedentes os lucros e prejuízos deste tipo de empresa?
Não tenho outra hipótese.
Foto de Gilbert Garcin. |
Só os segredos desvendados têm peso
ResponderEliminar(a mim não me enganas com teu remorso)
Não é o meu o segredo caro Rogério. Guardar segredos faz parte dos ofícios da minha profissão...mas o peso de alguns deles, são de tal forma nocivos que às vezes..só a escrita pode salvar! Abraço!
EliminarTenho dois grandes amigos a quem sei que posso confiar qualquer segredo.
ResponderEliminarNem sob tortura falam!!
Amigos desses não se arranjam todos os dias!
EliminarBeijinho