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quinta-feira, 7 de maio de 2015

8º Episódio: Tenho uma irmã farmacêutica com histórias extraordinariamente bizarras mas necessárias

Antes de ler este episódio, devo informar-vos que a história de hoje tem duas grandes máximas:
1ª, se és farmacêutico, não faças ouvidos de mercador e 2ª, quem vê caras, não vê corações.
Ou então...usa o otoceril, que é capaz de resolver.
Bom...
Assumindo que a inexperiência profissional é, quase sempre, apanágio de um certo constrangimento e timidez, peço-vos: dêem um desconto à minha irmã!

No início da sua carreira, entra na farmácia onde a minha irmã trabalhava, um jovem aparentemente tímido, franzino e com ar de estudioso. A "radiografia" do rapaz ditou um grande acanhamento e, por isso, a minha irmã estava disposta a ajudá-lo dando o seu melhor, como farmacêutica, interprete e, até linguista.
- Boa tarde.
- Boa tarde. Queria uma embalagem de.....skgjsagduihrkanddkj (ou algo do género...)
Não querendo dar a parte fraca, que não tinha entendido bem o pedido, a minha irmã arriscou a sua sorte, dando uma de mestre de adivinhação.
És realmente uma inspiração.
- Tem preferência pela marca?
- Não. Uma qualquer.
- E pelo tamanho da embalagem?
- Pode ser a mais pequena.
- 6, chegam?
São só 5. Para mim, 6 é um exagero, mas pronto.
- Sim, sim.
- Em que nome deseja a fatura?
- F. G.
- São 4 euros.
O rapaz paga, apanha o saco com a embalagem de Control (6 preservativos), espreita para o interior do saco e, incrédulo, diz:
- Olhe, mas eu não lhe pedi preservativos.
- Ai não? Então o que é que me pediu?
- Bisolgrip.
Vamos lá esquecer isto, pá! Amigos na mesma?


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