Sempre fui um bocadinho "maria-rapaz" nas brincadeiras...
Passava o dia fora de casa a andar de bicicleta e nunca liguei muito às barbies...talvez porque nunca tive nenhuma! Tinha uma Darling com um vestido de tule com flores brilhantes e cabelos louros...super parecida com a barbie mas com uma pequena diferença: tinha os pés chatos e usava umas sabrinas.
Passava o dia fora de casa a andar de bicicleta e nunca liguei muito às barbies...talvez porque nunca tive nenhuma! Tinha uma Darling com um vestido de tule com flores brilhantes e cabelos louros...super parecida com a barbie mas com uma pequena diferença: tinha os pés chatos e usava umas sabrinas.
Voltando à "maria-rapaz", por volta dos 12 anos pedi ao meu irmão que me ensinasse a conduzir e ele ensinou! (..que perigo!..)
Sempre adorei conduzir..e nunca tive grandes problemas, com exceção do cabo das tormentas que passei com um Opel Astra que levava para a faculdade.
"Riding down the Highway to Hell" |
Sempre que dizia ao meu pai que achava que o carro estava a fazer um barulho estranho, ele respondia: "são nervos".
Sim...nervos, isto mesmo. |
Com este carro,num intervalo temporal de 2 meses, desenvolvi uma relação de amor-ódio. Vou explicar porquê.
São nervos, é??! Eu te digo! |
Primeiro local: A1.
Fiquei sem médios a caminho de Lisboa (na zona de Vila Franca...menos mau!); parti o tensor que segura o motor e o carro parou de repente e, por fim, numa sexta, ansiosa para vir para casa constato que o carro não tinha bateria (problemas com o alternador).
Fiquei sem médios a caminho de Lisboa (na zona de Vila Franca...menos mau!); parti o tensor que segura o motor e o carro parou de repente e, por fim, numa sexta, ansiosa para vir para casa constato que o carro não tinha bateria (problemas com o alternador).
Segundo local: 2ª circular.
Ao passar as torres de Lisboa, sinto um cheiro estranho. Trazia comigo 3 colegas de curso. Começo a ver sair fumo da parte da frente do carro e logo de seguida labaredas de fogo. Entrei em pânico (o pânico em mim dá-me para fazer coisas ainda mais perigosas e foi o caso!), não deixava ninguém sair do carro, mesmo com o fumo a entrar. A colega mais velha viu a minha insanidade momentânea e assumiu as rédeas: mandou todas saírem e começou a perguntar se alguém tinha extintor. Veio um salvador. Apagou o fogo (ardeu toda a parte elétrica). Entretanto, ligo para casa e digo: "Pai o carro está a arder" e desligo o telefone.
Pais a 100 km de distância quase têm um ataque. Aciono o seguro. Vamos de táxi buscar novo carro. Ouvimos na rádio: "carro na berma, junto à saída das torres de Lisboa a dificultar o trânsito naquela zona". Pensei: "sou famosa".
Ao passar as torres de Lisboa, sinto um cheiro estranho. Trazia comigo 3 colegas de curso. Começo a ver sair fumo da parte da frente do carro e logo de seguida labaredas de fogo. Entrei em pânico (o pânico em mim dá-me para fazer coisas ainda mais perigosas e foi o caso!), não deixava ninguém sair do carro, mesmo com o fumo a entrar. A colega mais velha viu a minha insanidade momentânea e assumiu as rédeas: mandou todas saírem e começou a perguntar se alguém tinha extintor. Veio um salvador. Apagou o fogo (ardeu toda a parte elétrica). Entretanto, ligo para casa e digo: "Pai o carro está a arder" e desligo o telefone.
Telefonar é sempre uma boa ideia. |
Também sei fazer isto. Só não tenho nenhum chapéu. |
Vim para casa num Ford Fiesta a gasolina. Chego a casa e passo o fim-de-semana sem grandes complicações. Volto para Lisboa já com o Opel Astra arranjado. A meio da semana, o meu irmão liga-me a perguntar:
"Mana, como vens para casa? De autocarro, carro ou reboque?"
"Mana, como vens para casa? De autocarro, carro ou reboque?"
Ya mano...vou de reboque! |
Sem comentários:
Enviar um comentário