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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Caixa de Pandora?

Ter amigos na vida é das melhores coisas que existe. Somos nós que os escolhemos e também somos nós que os mantemos (ou não...).
Eu sei que pode parecer cliché...(e...é pronto, mas vou arriscar na mesma!) mas quando sabemos que temos um amigo de verdade é quase como termos um seguro de vida generoso (é óbvio...se não falharmos nenhuma prestação!).
Com esta foto...espero arranjar mais uns likes no facebook!
Existem ainda aqueles amigos que nós não precisamos de ver todos os dias, para sentirmos que é como se não houvesse distância (eu hoje estou assim...poética e lamechas!) e tempo. Nesta categoria encaixam alguns especiais.Hoje vou falar de uma especial. 
A minha amiga, ou melhor, grande amiga A.C.
Com ela vivi aventuras dignas de um episódio do Tom Sawyer ou de uma novela mexicana...não tem conta o número de peripécias (algumas arriscadas..) e verdadeiras alhadas em que nos metemos.
Para começar...brincávamos o dia inteiro na rua sem os nossos pais saberem por onde andávamos! Conseguem imaginar isto nos dias de hoje?! Eu não...
Nós, mas ignorem os bigodes.
Voltando às minhas aventuras com a A.C. 
Eu sei que hoje os miúdos nascem já a saber fazer, quase não precisamos de ensinar nada...muitas vezes, descobrem primeiro que nós como funcionam as coisas!
Isto era tecnologia de última geração.
Nunca tive grande "esperteza" para descobrir o funcionamento de objetos estranhos e não identificados e para não dar a parte fraca dizia, muitas vezes: "vamos brincar com outra coisa".

Mas a minha amiga A.C. não! Era uma valente...ela era o cérebro da nossa amizade! Ao pé dela não temia nem um enxame de abelhas, ela arranjava sempre uma maneira de sairmos impunes a qualquer adversidade ou problema!
A A.C. tinha este espírito! (à esquerda em 1985 e à direita em 2014. É caso para dizer: "C'um catano...!")
Um dia, estávamos a brincar no quarto dos pais dela, aos saltos na cama...quando a A.C. reparou numa caixa colorida (não me lembro se tinha algo escrito...), em cima do armário da roupa, um bocadinho maior que uma caixa de fósforos.
Curiosas, lá arranjámos maneira de alcançar a dita caixa. Não fazíamos a mínima ideia do que seria, até que a resolvemos abrir.
Elementar cara Rita!
Espantadas com o seu conteúdo, a A.C. descobriu logo o que achava que era e explicou-me:
"São pensos especiais para os calos dos dedos dos pés da minha mãe"
Podia ser isto, mas não era. 
O que é que pensámos? "Toca a experimentar!". Rapidamente concluímos, das duas uma: ou  eram grandes demais para o efeito ou  então os nossos dedos eram realmente pequeninos.
Na altura, não perguntámos nada a ninguém.
Mais tarde descobrimos que o era realmente a dita caixa.
Caixa de pandora?
?
Não...era apenas uma caixa de preservativos.

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