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segunda-feira, 3 de junho de 2019

Mamã iogurte, ou melhor, "Marie Christine"

Estávamos em 1919 e "Marie Christine" foi o meu personagem deambulante que andou pelas ruas fora, este fim-de-semana. Uma senhora de respeito que esteve emigrada em França e se apaixonou por um soldado português que por ali passou, após a I Guerra Mundial. Embutida pelo amor à primeira vista veio para Portugal para reencontrar o seu soldado, mas nunca o conseguiu fazer. Desiludida com o rumo da sua vida, inscreveu-se numa agência matrimonial, "Matrimonial Club of New York" do Porto. Era descrita com um dote de 300 contos, falava línguas e ainda que tinha muitos bons conhecimentos práticos sobre as lidas domésticas! Um bom partido, não havia dúvida!
Há 100 atrás, esta agência era o mais próximo daquilo que hoje é conhecido como o tinder (aplicação de encontros).
Devo-vos dizer que nenhuma das agenciadas que vaguearam e palmilharam as ruas estes dias arranjaram par. Casamentos vantajosos era o que os nossos agenciadores apregoavam e mesmo assim, ninguém fechou negócio connosco!
Aqui fica o registo da mamã iogurte, ou melhor da "Marie Christine" e os seus parceiros do crime! 




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