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segunda-feira, 27 de abril de 2015

Free Willy!

Sou esquisita na comida. Sim, muito esquisita. Mas tudo tem uma razão. Como diz o ditado popular: "a máquina tem sempre razão".
Recuando até à minha infância e tentando, de algum modo, arranjar uma explicação lógica para o meu fraco paladar para apreciar comida, avaliem a delicadeza da minha mãe perante as seguintes situações:
1. Prato de arroz branco com peixe cozido. Observo uma bolinha de "esferovite" no prato e pergunto o que é, começando logo a antever algo de muito nojento e que me iria dar um motivo para eu não comer mais. Resposta da minha mãe: "deve ser um alho mal esmagado". Alho em forma de circunferência perfeita?
Não era alho, mas sim um olho de peixe a navegar no meu prato.

2. Em França, num jantar com amigos dos meus pais. Batatas no forno e pernas. Achei as ditas pernas estranhas e perguntei: "mãe, que pernas são estas?" ao que a minha mãe responde: "são perninhas de frango pequeninas".
Não, não eram.
Sim, isto: pernas de rã.
3. Outro prato comum em casa, que eu odiava e quase me vinham os vómitos, era o que se denominava de "bife". Ora, de bife não tinha nada..
Bife era fígado de porco.
Ora, contra factos não há argumentos.
A minha mãe só queria que eu comesse. Não a condeno.
Mas, já na altura, o meu espírito precisava de ser libertado. Tenho um Willy dentro de mim!(o que deve explicar muita coisa...)
Free from meat since 2003.

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