Recuando até à minha infância e tentando, de algum modo, arranjar uma explicação lógica para o meu fraco paladar para apreciar comida, avaliem a delicadeza da minha mãe perante as seguintes situações:
1. Prato de arroz branco com peixe cozido. Observo uma bolinha de "esferovite" no prato e pergunto o que é, começando logo a antever algo de muito nojento e que me iria dar um motivo para eu não comer mais. Resposta da minha mãe: "deve ser um alho mal esmagado". Alho em forma de circunferência perfeita?
Não era alho, mas sim um olho de peixe a navegar no meu prato. |
2. Em França, num jantar com amigos dos meus pais. Batatas no forno e pernas. Achei as ditas pernas estranhas e perguntei: "mãe, que pernas são estas?" ao que a minha mãe responde: "são perninhas de frango pequeninas".
Não, não eram.
Sim, isto: pernas de rã. |
Bife era fígado de porco. |
A minha mãe só queria que eu comesse. Não a condeno.
Mas, já na altura, o meu espírito precisava de ser libertado. Tenho um Willy dentro de mim!(o que deve explicar muita coisa...)
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