Naveguem por este mundo sem validade!

quinta-feira, 31 de março de 2016

Eu não tenho emenda!

De vez em quando até acho que consigo ter uns discursos inspiradores e positivos, as palavras fluem-me e a coisa corre bem. 
Hoje não foi o caso. 
Hoje foi um daqueles dias que podia ter guardado as palavras na área de Broca ou Wernicke (cá estou a destilar conhecimentos, só para que o que vem a seguir não me rotule de completa totó) e deixá-las a marinar durante umas horas...ou então poderia mesmo ter sido atacada por um mutismo súbito e inteligente que antecipa cenas tristes! 
Querem saber o que se passou?
Cá vai!
Após ter decorrido um incidente um tanto chato, do qual eu tive um conhecimento, digamos que, incompleto (se eu tivesse percebido tudo..hoje não seria este o post!), eu encontro uma colega e faço uma piada cheia de humor negro acerca desse mesmo incidente. Teria realmente piada se eu não tivesse escolhido exatamente a pessoa que esteve no epicentro do dito incidente.
Pois. 
(eu sei que não perguntaram, mas a coisa ficou logo esclarecida e resolvida!)
Caramba, tenho de repensar as minhas piadas.
Ya e tu também.

quarta-feira, 30 de março de 2016

Vamos a banhos?

Gosto especialmente do:
- Vermelho e o seu ar de orgulho. 
- Amarelo e o do seu olhar invejoso lançado ao vermelho. 
- Cor de rosa e o seu ar feminino (apesar da barba).
- Azul com a sua postura de avozinho.
Depois desta visão, sou capaz de hoje ter um pesadelo.

segunda-feira, 28 de março de 2016

À espera...

Acordei assim, assim e não sei porquê. Talvez saiba porquê, mas não me apetece pesquisar as minhas emoções a responder-me. Apetece-me ficar no cantinho a hibernar numa espécie de coma induzido à espera que a chuva passe. 
Hoje tive sonhos maus. Às vezes os sonhos maus, apoquentam o meu dia. 
Hoje apetece-me gritar para o mundo que não suporto quem maltrate animais, quem acha que existem raças superiores, quem acha que os "deficientes" não têm sentimentos ou são simplesmente assexuados,  gente tóxica que se aproveita da energia dos outros e quem dá opiniões não solicitadas que nos fazem questionar toda a nossa forma de ser. Para esses "eruditos", o verbo ser apenas tem uma conjugação: eu sou.
Como não tenho o dom do eco mundial, faço-o aqui na esperança de me sentir mais aliviada.
Não está a resultar. 
Talvez o universo me "fale" entretanto.

sábado, 26 de março de 2016

Conversas com o meu filho #17

Depois de ter assistido a um filme animado sobre a Páscoa e tentando perceber o que aconteceu, segundo os olhos dele, pergunta-me:
- Então se Jesus é invisível, ele é como os invizimals!
...
Eu sempre o imaginei de barba!

terça-feira, 22 de março de 2016

Update da mamã iogurte!


Update.
Tenho estado ausente. Culpa da contratura no trapézio e no esternocleidomastoideo que me faz andar com o pescoço torto e com dores na alma desde domingo. Apetecia-me arrancá-lo só para deixar de dar chatices. 
O meu pequeno V. anda a fazer perguntas que eu não sei como responder. 
A C.  já faz pinturas abstratas nas paredes depois, cheia de orgulho. chama-nos para ir ver a obra prima.  
O M.C. tem sido pai a tempo inteiro (de férias) e a casa parece sempre ter sido atingida por um furacão ou tempestade, quando volto do trabalho. Não vale a pena espingardar. Tempo de brincar é tempo de brincar. 
Caramba, eu ando farta de ser mãe e dona de casa ao mesmo tempo! Qualquer dia entrego a mim própria a carta de demissão de empregada doméstica e de cozinheira. Queria só brincar. 
Sobre o meu pescoço torto e indisciplinado...trago umas cenas coladas na pele para o "anastesiar" ao que ,sempre observador e atento, o pequeno V. pergunta:
- Não queres tirar isso? Se calhar se eu te der um beijinho ficas boa.
E fico.

sexta-feira, 18 de março de 2016

terça-feira, 15 de março de 2016

Como é a tua relação com o medo?

Há uns tempos, uma amiga minha contou-me que a sua filha só tinha perdido o medo de que algo, mau e misterioso, estivesse guardado dentro do armário do seu quarto, quando a mãe deixou de abrir a porta para lhe mostrar que nada existia lá dentro. Explicava-me ela que, ao abrir a porta, era como se estivesse a dizer que o seu medo não era, de todo, infundado. Ou seja, apenas o confirmava. O problema deixou logo de existir e as noites passaram a ser tranquilas na vida daquela criança. Afinal, a solução era simples.
 Foi preciso apenas mudar de perspetiva.
O medo. 
Se há palavra que me amedronta é esta. Eu tenho medo de ter medo. Sei que, se deixarmos, o medo pode até congelar-nos os movimentos, o pensamento e a razão.
Ter medo é deixar de viver. Mas às vezes é tão difícil! Quem é a mãe ou pai que nunca teve medo pelo seu filho? Que nunca incorporou as suas angústias como das suas próprias se tratasse?
É tão fácil viver com medo, que o estranho poderá ser mesmo nunca senti-lo! O nosso instinto leva-nos a reagir e a viver em estado de alerta sempre que nos sentimos ameaçados. É biológico, não temos a culpa, fomos determinados para sobreviver. E não é isso que fazemos todos os dias?
Mesmo que seja doloroso, os nossos filhos nem sempre aprendem em linha reta! 
No caminho encontram pedras, degraus, sujam-se, fazem nódoas negras, arranham-se, caiem, trazem marcas de guerra da escola, choram, exibem galos que cantam pela meia-noite, angustiam-se, têm medo, têm medos. Faz parte do crescimento e desenvolvimento da criança, e ter medo por eles não ajuda. Ter medo que algo lhes aconteça só traz angústia e sofrimento por antecipação. 
Então, de que estamos à espera? De que estou eu à espera?

"Mude de perspetiva". 
Sim, vou tentar mudar.

segunda-feira, 14 de março de 2016

Ainda há compaixão pelo mundo fora...

...e nas WC públicas também!
Eis o cenário com que me deparei:
mais ou menos parecido.

E eu imaginei-me a resolver o problema assim:
O que definitivamente não resultou.
.

quarta-feira, 9 de março de 2016

Olha para mim, que gira!

A pequena C. está doente e desde segunda-feira que vivo em clausura. À conta disso, sou capaz de estar a atrofiar algumas capacidades cognitivas.Querem saber mais?
Hoje, pela manhã, a tentar a acender a fogueira reparei na ausência de fósforos. A primeira coisa que me veio à cabeça foi ir buscar dois pauzinhos e uma pedra.
Fiquei tão bem.


segunda-feira, 7 de março de 2016

Conversas com o meu filho #16

Este fim-de-semana o V. contou-nos que um dos seus amigos da escola foi a uma tourada. Perguntámos-lhe se sabia o que era...respondeu que não e quis que nós explicássemos.
Nós explicámos sem rodeios e tentámos ser imparciais (ainda que para nós fosse difícil!).
Ouviu atentamente e no final disse:
- Ai é? Pois quando eu for a uma tourada eu agarro nas bandeiras e espeto-as no senhor que anda no cavalo e digo-lhe: "tu não sabes que o touro é o marido da vaca e ela não quer ficar sem marido?!"
...e a C. bateu palminhas....
Não foi preciso mostrar imagens.


sexta-feira, 4 de março de 2016

Eu achava que podia ser...

....como ela...

...mas um dos "meus mestres" lá no meu trabalho, após um grande momento em que eu canto o Vitinho, diz-me:
- Cantas mal.
Pronto, para a próxima canto só a "oliveirinha da serra".

terça-feira, 1 de março de 2016

Queres namorar comigo?

Comigo?...Naaa...:)
Hoje lembrei-me de uma história antiga que a minha avó contava. Do tempo em que se namorava à janela, com o olhar atento dos irmãos mais novos ou dos próprios pais, contava os mais improváveis motivos que levariam a acabar um namoro...talvez por isso, as cartas de amor tinham tanto empenho e poesia nas palavras! Mas para quem não sabia ler, e eram muitos na altura, os gestos e atitudes eram o mais importante, defendia ela.
Não me parece que hoje isso tenha mudado tanto. Ou mudou?
Este era um dos motivos principais de um fim de uma relação.